Blog criado com a função de diário de pesquisa realizado durante o curso de pós-graduação Latu Senso no CEFET/RJ em Formação de professores de Língua Estrangeira. Fico feliz em poder compartilhar minhas experiências de leituras com tod@s.
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terça-feira, 26 de abril de 2011
3ª Leitura - 15/04/2011
LACOSTE, Yves. Por Uma Abordagem Geopolítica da Difusão do Inglês. In: LACOSTE, Yves; RAJAGOPALAN, Kanavillil [org.]. A Geopolítica do Inglês. São Paulo: Parábola, 2005
2ª Leitura - 12/04/2011
KUMARAVADIVELU, B. A Linguística Aplicada na Era da Globalização. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo de [org] Por Uma Linguística Aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
INTRODUÇÃO
O CONCEITO DE GLOBALIZAÇÃO
GLOBALIZAÇÃO CULTURAL
TRANSFORMAÇÃO DE DERIVANTE PARA AUTÔNOMA
TRANSFORMAÇÃO DO MODERNO PARA O PÓS MODERNO
TRANSFORMAÇÃO DE COLONIAL PARA PÓS-COLONIAL
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
O CONCEITO DE GLOBALIZAÇÃO
Segundo Stager (2003:13), GLOBALIZAÇÃO é uma séria multidimensional de processos sociais que criam, multiplicam, alargam e intensificam interdependência e trocas sociais no nível mundial, ao passo que, ao mesmo tempo, desenvolve nas pessoas uma consciência crescente das conexões profundas entre o local e o distante
Já Robbie Robertson aponta três ondas de GLOBALIZAÇÃO: A 1ª onda centrou-se nas explorações comerciais regionais lideradas pela Espanha e por Portugal; a 2ª liderada pela Inglaterra com a industrialização e a 3ª pelos EUA no mundo pós-guerra.
Enquanto tais ondas correspondem aos três estágios de GLOBALIZAÇÃO segundo Mignolo (1998): As bandeiras do cristianismo (Portugal e Espanha); A missão civilizadora (Inglaterra e França) e o desenvolvimento/modernização/imperialismo (EUA).
A FASE ATUAL DA GLOBALIZAÇÃO
A globalização está mudando radicalmente as vidas das pessoas, pois a distância espacial, a distância temporal e as fronteiras estão diminuindo.
Isso significa que as vidas econômicas e culturais das pessoas no mundo todo estão mais intensa e imediatamente interligadas.
A internet é o principal veículo de comunicação da globalização.
GLOBALIZAÇÃO CULTURAL
Barber e Ritzer acreditam em uma possível homogeneização cultural e que é a cultura norte-americana que constitui o centro.
Globalização = Ocidentalização = Norte-americanização = Mcdonaldização
A ideia é que a globalização é um processo de ocidentalização.
Para fundamentar a homogeneização cultural, apontam que as ideias do individualismo e do consumismo norte-americanos circulam mais livremente e influenciam mais às vidas de todas as pessoas.
Tal conceito de homogeneização cultural é facilitada pelas comunicações globais e que tal meio é o INGLÊS.
Giddens e Tomlinson apresentam a ideia de heterogeneização cultural. Para ele a globalização está se tornando cada vez mais descentrada. A cultura local e as identidades religiosas estão sendo fortalecidas, principalmente como resposta à ameaça representada pela globalização.
Há ainda a tendência de colonialismo reverso em que os países não-ocidentais influenciam o desenvolvimento dos ocidentais.
Segundo eles, a globalização só favoreceu a redução espacial, temporal e logística; ela não favoreceu a expansão da harmonia comum ou valores compartilhados entre as pessoas, ou seja uma tendência individualista.
Os fanáticos religiosos tentam proteger/preservar suas crenças que estão sendo ameaçadas pelas tendências globalizadoras.
TRANSFORMAÇÃO DE DERIVANTE PARA AUTÔNOMA
TRANSFORMAÇÃO DO MODERNO PARA O PÓS MODERNO
TRANSFORMAÇÃO DE COLONIAL PARA PÓS-COLONIAL
CONCLUSÃO
segunda-feira, 25 de abril de 2011
1ª Leitura - 09 de abril de 2011
LEFFA, Vilson J. Língua Estrangeira Hegemônica e Solidariedade Internacional. In: KARWOSKI, A.M.; BONI, V.F. Tendências Contemporâneas no Ensino de Inglês. União da Vitória, PR:Kaygangue, 2006. p. 10-25
O texto lido faz diálogo com diversos outros textos da área da educação, linguística aplicada, ciências políticas entre outras.
Já na introdução, percebi que o autor iria trabalhar a ideia de Inglês como Língua Internacional (ILI) e que tal língua não pertence mais a qualquer país, e sim ao mundo.
Ensino de LE:
*Perspectiva Metodológica;
*Perspectiva Política;
*Perspectiva da Interculturalidade
Outro tema abordado que despertou-me a atenção foi a referência feita às crenças sobre o ensino/aprendizagem de LE e os paradigmas sobre a supervalorização dos estrangeirismos e da cultura de outros países.
O autor cita Paulo Freire através da obra "Pedagogia Crítica".
Ele trabalha com a ideia de Imperialismo, como forma de impor sua língua e cultura.
As "consciências" de Paulo Freire.
->Consciência Mágica;
->Consciência Ingênua;
->Consciência Crítica;
Outro ponto legal: Os professores se preocupam com o filtro afetivo (Krashen) dos alunos.
Um ponto que eu não entendi muito bem foi quando ele compara AMORxÓDIO. Ele passou 6 páginas falando sobre isso. Achei um pouco chato e talvez não haveria a necessidade de abordar tanto esse tema.
"O inglês não é uma língua estrangeira não pertence aos EUA, à Inglaterra, ou qualquer outro país de fala inglesa. O inglês pertence ao mundo." (p.13)
ILI
*"Nenhuma língua pode ser despida de seu passado histórico" Erling (2000);
*Phillipson (1999) critica como ingênua a ideia de que ILI é vista como neutra, sem interesses;
*Segundo Pennycook (1997), o ensino de ILI como ameaça aos direitos linguísticos dos povos;
*Rajagopalan (2005) diz que "a língua inglesa não está necessariamente atrelada a um determinado país, com poder de decisão sobre o uso da língua.
Nessa segunda parte, au adorei a ideia do círculo de Kachru que relaciona o inglês como L1, L2 e L3 e postula que as normas linguísticas são estipuladas pelos países de L1; já os países de L2 desenvolvem as normas enquanto os países de LE dependem dessas normas.
Essa ideia é bem relevante, no entanto ainda traz uma visão imperialista, de dominação da língua.
Já MODIANO (1999) propõe um outro esquema bem legal, que é uma forma de co-construção do ILI.
O texto lido faz diálogo com diversos outros textos da área da educação, linguística aplicada, ciências políticas entre outras.
Já na introdução, percebi que o autor iria trabalhar a ideia de Inglês como Língua Internacional (ILI) e que tal língua não pertence mais a qualquer país, e sim ao mundo.
Ensino de LE:
*Perspectiva Metodológica;
*Perspectiva Política;
*Perspectiva da Interculturalidade
Outro tema abordado que despertou-me a atenção foi a referência feita às crenças sobre o ensino/aprendizagem de LE e os paradigmas sobre a supervalorização dos estrangeirismos e da cultura de outros países.
O autor cita Paulo Freire através da obra "Pedagogia Crítica".
Ele trabalha com a ideia de Imperialismo, como forma de impor sua língua e cultura.
As "consciências" de Paulo Freire.
->Consciência Mágica;
->Consciência Ingênua;
->Consciência Crítica;
Outro ponto legal: Os professores se preocupam com o filtro afetivo (Krashen) dos alunos.
Um ponto que eu não entendi muito bem foi quando ele compara AMORxÓDIO. Ele passou 6 páginas falando sobre isso. Achei um pouco chato e talvez não haveria a necessidade de abordar tanto esse tema.
"O inglês não é uma língua estrangeira não pertence aos EUA, à Inglaterra, ou qualquer outro país de fala inglesa. O inglês pertence ao mundo." (p.13)
ILI
*"Nenhuma língua pode ser despida de seu passado histórico" Erling (2000);
*Phillipson (1999) critica como ingênua a ideia de que ILI é vista como neutra, sem interesses;
*Segundo Pennycook (1997), o ensino de ILI como ameaça aos direitos linguísticos dos povos;
*Rajagopalan (2005) diz que "a língua inglesa não está necessariamente atrelada a um determinado país, com poder de decisão sobre o uso da língua.
Nessa segunda parte, au adorei a ideia do círculo de Kachru que relaciona o inglês como L1, L2 e L3 e postula que as normas linguísticas são estipuladas pelos países de L1; já os países de L2 desenvolvem as normas enquanto os países de LE dependem dessas normas.
Essa ideia é bem relevante, no entanto ainda traz uma visão imperialista, de dominação da língua.
Já MODIANO (1999) propõe um outro esquema bem legal, que é uma forma de co-construção do ILI.
No final há um conceito de Soliedariedade Internacional, que é bem esse ideia de rompimento com a barreira da hegemônica dos países de L1 sobre os países de LE.
Tudo tem um começo...
Gente linda do meu coração....
Resolvi transformar meu diário escrito em online...
Eu passo mais tempo na net, por isso mudei o estilo!!!
Ajudem-me, por favor!!!!
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