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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Gente linda do meu coração.... Muito obrigado pela ajuda....Continuarei com meu blog... Hoje encerro para a avaliação do Prof Antonio.

Beijos a todos

domingo, 26 de junho de 2011

LUCKESI, Cipriano Carlos. "Educação e sociedade: redenção, reprodução e transformação" IN Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 37-52, 1991 (1996).

            O objetivo desta obra é considerar algumas perspectivas teóricas que analisam a educação enquanto espaço de produção, reprodução e transformação do conhecimento e das práticas educacionais no ensino público brasileiro. Os problemas sociais e sociológicos da educação podem ser melhor compreendidos se recuperarmos os propostas teóricas de Marx, Durkheim e Bourdieu. Se estes autores problematizam a educação como uma instituição de reprodução autoritária das normas, valores e práticas sociais da cultura dominante, no entanto, abrindo o debate descobre-se a possibilidade de transformações nos sistemas de ensino. Embora defina a educação pública como uma estrutura complexa que engloba desde os atores da escola, a comunidade e as instâncias governamentais, numa intricada trama que tende à homogeneização em um sistema de currículo único nacional, pode-se pensar também a escola em sua especificidade, enquanto espaço sócio-cultural singular onde transitam atores desejantes, interesses coletivos e particulares que podem superar o modelo de educação centralizadora do Estado. Ao considerar o sentido polissêmico da educação, sua face reprodutora e sua face transformadora salientam as contradições que abrem espaço para a inovação e superação da repetitividade dos modelos pedagógicos generalizantes. Assim olhar a escola como espaço sócio-cultural peculiar é pensar, dialeticamente, nas relações educacionais que ocorrem no interior das escolas, da comunidade onde ela esta inserida e sua relação mais ampla com a sociedade e os projetos didático-pedagógicos encaminhados pelas políticas públicas governamentais. Afirma-se que novas formas de sociabilidade educacional requerem novas práticas de intervenção e participação, pela comunidade escolar e pela sociedade civil nas políticas públicas, mas que podem ser teorizadas a partir dessas três perspectivas teóricas clássicas e caras ao pensamento sociológico.

A educação como redenção da sociedade

Concebe a sociedade como um organismo de seres humanos em um conjunto harmonioso e aqueles que não se enquadram neste organismo se consideram a parte da sociedade.
A educação como instância social age de forma a contribuir ao ordenamento e equilíbrio permanente. Ajuda a adaptar o indivíduo a sociedade.
            Segundo Coêmio, a humanidade e sociedade de sua época, não estavam de todo abandonada, somente um pouco desequilibrada.

A educação como reprodução da sociedade

            A segunda tendência de interpretação de educação seria aquela que diz que ela faz parte da sociedade e a reproduz.
            A educação como qualquer outra instância social deve ser vista também do ponto de vista de seus condicionantes econômicos, sociais e políticos. Ela também tem que ser vista numa visão crítica, pois é abordada através de seus determinantes e reprodutivista, pois é vista como um elemento destinado a reproduzir seus próprios condicionamentos, pois se não ela desaparecerá.
            A escola deve atuar segundo Althusser, de dois sentidos: Deve-se aprender os saberes práticos, ler e escrever por exemplo; e também o saber de comportamento, ou seja, as regras da moral, sociais e políticas.
            Ela ainda segundo sua opinião deve servir como instrumento de otimização do sistema produtivo, através da injeção de valores, ideologia que dê a sociedade as ferramentas necessárias para mantê-la mais determinada e competente.
            A instituição Escola substituiu a instituição Igreja em relação da veiculação de valores e regras. A escola age, portanto por valores e aperfeiçoa, ao máximo, o sistema dentro do qual está inserida e ao qual serve. Não é a escola que institui a sociedade, mas é ao contrário, a sociedade que institui a sociedade ao seu serviço
            Logo por mais força que se faça tal instituição sempre reproduzirá a ideologia dominante, e, pois, a sociedade vigente.

A educação como transformação da sociedade

            Nesta tendência, a educação pode ser compreendida como mediação de um projeto social. Os teóricos vêem a possibilidade de agir a partir dos próprios condicionamentos históricos.
            Ela interpreta a educação dimensionada dentro dos determinantes sociais, com possibilidades de agir estrategicamente.
            Portanto a educação nesse ponto de vista poderá ser reprodutivista desde que seja também criticizadora e poderá estar a serviço de um projeto de libertação da sociedade capitalista.
            A educação foi apresentada segundo três correntes filosóficas, a tendência redentora, que acredita que a educação tem poderes sobre a sociedade, ou seja, otimista, a tendência reprodutivista, aquela que é crítica em relação à compreensão da educação na sociedade, ou seja, pessimista e a tendência transformadora, que é crítica e se recusa tanto no otimismo ilusório quanto no pessimismo imobilizador.
            Agora depende, portanto a cada um a escolha de qual corrente seguirá, não esquecendo sua ideologia e metodologia.

BAZERMAN, C., Atos de Fala, Gêneros Textuais e Sistemas de Atividades: Como os textos organizam atividades e pessoas. IN: DIONISIO, A. & HOFFNAGEL. Gêneros Textuais, Tipificação e Interação São Paulo: Cortez, 2006, p. 19-46



v     Introdução: Em todo momento textos são produzidos com alguma finalidade. O estudo de atos de fala e gêneros textuais aqui apresentados, fornecerá meios para identificar, analisar e propor soluções metodológicas para criação de textos.

v     Conceitos Básicos:

            Fato social: São as coisas que as pessoas acreditam serem verdadeiras.
           
            Intertextualidade: Procura criar uma compreensão compartilhada sobre o que foi           dito anteriormente e a situação atual como se apresenta.

            Atos de fala: As palavras não apenas significam, mas fazem coisas.
                      
                       Ato locucionário: Literalmente o que é dito;
                       Ato Proposicional: O ato pretendido;
                       Ato Ilocucionário: O seu efeito real.
                      
            Efeito Perlocucionário: O modo como as pessoas recebem os atos e determinam            as conseqüências deste ato para futuras interações.
           
            Tipificação: Movimento em direção a forma e enunciados padronizados (...) e de           uma compreensão padronizadas de determinadas situações.

            Gêneros: São as formas de comunicação reconhecíveis e auto-reforçadoras. (...) fenômenos de reconhecimento psicossocial.

                       Conjunto de Gêneros: Coleção de tipos de textos que uma determinada    pessoas tende a produzir num determinado papel;
                       Sistema de Gêneros: Diversos conjuntos de gêneros utilizados por pessoas           que trabalham juntas de uma forma organizada, e também as relações       padronizadas que se estabelecem na produção, circulação e uso desses          documentos;
                       Sistema de Atividades: Estrutura (frame) que organiza o trabalho, sua        atenção e suas realizações.

v     Questões Metodológicas: Diariamente nos deparamos com diversos tipos de gêneros, e tais gêneros fazem parte de sistemas aos quais estamos acostumados

            Características de espécies de textos: Elas estão relacionadas as funções            principais ou atividades realizadas pelo gênero.

            O que é um gênero e como reconhecemos um?
           
            Os gêneros são as diferentes formas de textos e podem ser reconhecidas por suas            características distintivas que parecem nos dizer muito sobre sua função.

            Problemas em identificar e analisar gêneros
           
1.      Limita a compreender aspectos já conhecidos;
2.      Ignora como as pessoas podem receber cada texto de forma diferente;
3.      Todo uso de um texto é medido segundo um padrão abstrato de correções;

            Sugestões de diferentes formas de identificação e análise de gêneros

1.      Ir além dos elementos característicos conhecidos;
2.      Considerar variações em diferentes situações e períodos;
3.      Fazer considerações sobre como podem existir diferenças de padrões naquilo que se chama de “o mesmo gênero” em diferentes áreas ou campos.
4.      Olhar historicamente os gêneros.

            Diretrizes metodológicas para definir e realizar uma investigação sobre gêneros

1.      Enquadre seus propósitos e questões para delimitar o seu foco
2.      Defina o seu corpus
3.      Selecione e aplique suas ferramentas analíticas

                        Dificuldades possíveis se nenhum padrão estável emergir

1.      A coleção não reflete as práticas reais dos usuários ou um fluxo coerente de documentos.
2.      O foco analítico pode estar mal colocado.


PIMENTEL, Luciana. Projetos de Trabalho em Educação: Uma Proposta de Vivências Interdisciplinares. In: Inglês na sala de aula: ação e reflexão. São Paulo: Moderna, 2010.


O artigo, escrito por Luciana Pimentel, visa à reflexão sobre dois assuntos importantes em relação aos paradigmas da escola no século XXI entre os professores. Primeiro é em relação ao ambiente convencional da escola se tratando do prazer do aluno em aprender. A segunda questão é se o professor de língua estrangeira ainda deve focar somente nos aspectos linguísticos ou se deveria levar questões culturais para a sala de aula. O ponto de vista dela é que não.
            Partindo dessa reflexão, a autora propõe responder as seguintes questões: O que fazer com a escola que pede mudança? Como integrar a LE com as outras disciplinas?
            Essa pesquisa tem um cunho teórico-conceitual, onde a autora trará conceitos e teorias a fim de fundamentar o trabalho com projetos na sala de aula. No primeiro momento pesquisa ela já corrobora com o tema quando diz que “trabalhar com projetos faz com que os alunos aprendam a viver em outro ambiente educacional, que os sujeita a novos desafios e implica assumir diversos tipos de papeis, subvertendo, assim, o modelo pedagógico tradicional” (PIMENTEL, 2010:32)
            Ela cita Hernandez (1998) para justificar o aluno como sujeito do processo e que todos os projetos devem propor intervenções na vida do aluno, além de ampliar o repertório cultural do mesmo. Outro autor citado pela autora é Nogueira (2004) que postula que os projetos podem suprir por uma determinada ocasião a prática da interdisciplinaridade. Por fim, a autora traz a tona os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do terceiro e quarto ciclo que propõe que os projetos são formas de organizar o trabalho didático além de integrar diferentes componentes curriculares.
            Ela continua seu artigo, discursando e justificando como trabalhar com projetos na sala de aula. Uma citação dela que chamou minha atenção foi quando ela disse que “trabalhar com projetos na escola significa pensar a aprendizagem como processo global e complexo, no qual conhecer a realidade e intervir nela é processos que caminham de mãos dadas”. Pude perceber também a preocupação que a autora teve em historicizar o trabalho com projetos em decorrência da ideia de interdisciplinaridade que foi fundamentada com as teorias de Ivani Fazenda (2005) e Hilton Japiassú (1976).
            O artigo foi bem fundamentado teoricamente e pude perceber que a autora conseguiu trabalhar de forma coesa com os conceitos de projetos e interdisciplinaridade, no entanto constatei que o artigo ficou muito focado no campo das ideias e faltaram um pouco informações de como, de forma prática, podemos trabalhar com projetos. Talvez essa questão apontada possa ser assunto a ser trabalhado em outro artigo que traga relatos de experiência.
            Para concluir, acredito que o artigo seja importante para aqueles que desejam trabalhar não somente com interdisciplinaridade, mas também desejam levar uma didática mais inovadora e significativa para sua sala de aula.

terça-feira, 26 de abril de 2011

3ª Leitura - 15/04/2011

LACOSTE, Yves. Por Uma Abordagem Geopolítica da Difusão do Inglês. In: LACOSTE, Yves; RAJAGOPALAN, Kanavillil [org.]. A Geopolítica do Inglês. São Paulo: Parábola, 2005

2ª Leitura - 12/04/2011

KUMARAVADIVELU, B. A Linguística Aplicada na Era da Globalização. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo de [org] Por Uma Linguística Aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

     INTRODUÇÃO

    O CONCEITO DE GLOBALIZAÇÃO

Segundo Stager (2003:13), GLOBALIZAÇÃO é uma séria multidimensional de processos sociais que criam, multiplicam, alargam e intensificam interdependência e trocas sociais no nível mundial, ao passo que, ao mesmo tempo, desenvolve nas pessoas uma consciência crescente das conexões profundas entre o local e o distante

Já Robbie Robertson aponta três ondas de GLOBALIZAÇÃO: A 1ª onda centrou-se nas explorações comerciais regionais lideradas pela Espanha e por Portugal; a 2ª liderada pela Inglaterra com a industrialização e a 3ª pelos EUA no mundo pós-guerra.

Enquanto tais ondas correspondem aos três estágios de GLOBALIZAÇÃO segundo Mignolo (1998): As bandeiras do cristianismo (Portugal e Espanha); A missão civilizadora (Inglaterra e França) e o desenvolvimento/modernização/imperialismo (EUA).

    A FASE ATUAL DA GLOBALIZAÇÃO

A globalização está mudando radicalmente as vidas das pessoas, pois a distância espacial, a distância temporal e as fronteiras estão diminuindo.

Isso significa que as vidas econômicas e culturais das pessoas no mundo todo estão mais intensa e imediatamente interligadas.

A internet é o principal veículo de comunicação da globalização.

    GLOBALIZAÇÃO CULTURAL

Barber e Ritzer acreditam em uma possível homogeneização cultural e que é a cultura norte-americana que constitui o centro.

Globalização = Ocidentalização = Norte-americanização = Mcdonaldização

A ideia é que a globalização é um processo de ocidentalização.

Para fundamentar a homogeneização cultural, apontam que as ideias do individualismo e do consumismo norte-americanos circulam mais livremente e influenciam mais às vidas de todas as pessoas.

Tal conceito de homogeneização cultural é facilitada pelas comunicações globais e que tal meio é o INGLÊS.

Giddens e Tomlinson apresentam a ideia de heterogeneização cultural. Para ele a globalização está se tornando cada vez mais descentrada. A cultura local e as identidades religiosas estão sendo fortalecidas, principalmente como resposta à ameaça representada pela globalização.

Há ainda a tendência de colonialismo reverso em que os países não-ocidentais influenciam o desenvolvimento dos ocidentais.

Segundo eles, a globalização só favoreceu a redução espacial, temporal e logística; ela não favoreceu a expansão da harmonia comum ou valores compartilhados entre as pessoas, ou seja uma tendência individualista.

Os fanáticos religiosos tentam proteger/preservar suas crenças que estão sendo ameaçadas pelas tendências globalizadoras.


    TRANSFORMAÇÃO DE DERIVANTE PARA AUTÔNOMA

    TRANSFORMAÇÃO DO MODERNO PARA O PÓS MODERNO

    TRANSFORMAÇÃO DE COLONIAL PARA PÓS-COLONIAL

    CONCLUSÃO

segunda-feira, 25 de abril de 2011

1ª Leitura - 09 de abril de 2011

LEFFA, Vilson J. Língua Estrangeira Hegemônica e Solidariedade Internacional. In: KARWOSKI, A.M.; BONI, V.F. Tendências Contemporâneas no Ensino de Inglês. União da Vitória, PR:Kaygangue, 2006. p. 10-25

    O texto lido faz diálogo com diversos outros textos da área da educação, linguística aplicada, ciências políticas entre outras.
    Já na introdução, percebi que o autor iria trabalhar a ideia de Inglês como Língua Internacional (ILI) e que tal língua não pertence mais a qualquer país, e sim ao mundo.
                         Ensino de LE:
                                   *Perspectiva Metodológica;
                                   *Perspectiva Política;
                                   *Perspectiva da Interculturalidade

    Outro tema abordado que despertou-me a atenção foi a referência feita às crenças sobre o ensino/aprendizagem de LE e os paradigmas sobre a supervalorização dos estrangeirismos e da cultura de outros países.
    O autor cita Paulo Freire através da obra "Pedagogia Crítica".
    Ele trabalha com a ideia de Imperialismo, como forma de impor sua língua e cultura.
                 As "consciências" de Paulo Freire.
                                   ->Consciência Mágica;
                                   ->Consciência Ingênua;
                                   ->Consciência Crítica;

    Outro ponto legal: Os professores se preocupam com o filtro afetivo (Krashen) dos alunos.

     Um ponto que eu não entendi muito bem foi quando ele compara AMORxÓDIO. Ele passou 6 páginas falando sobre isso. Achei um pouco chato e talvez não haveria a necessidade de abordar tanto esse tema.

"O inglês não é uma língua estrangeira não pertence aos EUA, à Inglaterra, ou qualquer outro país de fala inglesa. O inglês pertence ao mundo." (p.13)

ILI

    *"Nenhuma língua pode ser despida de seu passado histórico" Erling (2000);
    *Phillipson (1999) critica como ingênua a ideia de que ILI é vista como neutra, sem interesses;
    *Segundo Pennycook (1997), o ensino de ILI como ameaça aos direitos linguísticos dos povos;
    *Rajagopalan (2005) diz que "a língua inglesa não está necessariamente atrelada a um determinado país, com poder de decisão sobre o uso da língua.

    Nessa segunda parte, au adorei a ideia do círculo de Kachru que relaciona o inglês como L1, L2 e L3 e postula que as normas linguísticas são estipuladas pelos países de L1; já os países de L2 desenvolvem as normas enquanto os países de LE dependem dessas normas.

Essa ideia é bem relevante, no entanto ainda traz uma visão imperialista, de dominação da língua.

Já MODIANO (1999) propõe um outro esquema bem legal, que é uma forma de co-construção do ILI.

No final há um conceito de Soliedariedade Internacional, que é bem esse ideia de rompimento com a barreira da hegemônica dos países de L1 sobre os países de LE. 

Tudo tem um começo...

Gente linda do meu coração....
Resolvi transformar meu diário escrito em online...
Eu passo mais tempo na net, por isso mudei o estilo!!!
Ajudem-me, por favor!!!!